Perda de Biodiversidade

Visto que o meu blog, não é só, just me, mas também de todos aqueles que quiserem publicar aqui os seus textos, e como me pediram... E porque até estamos (quem tem biologia) a dar vários factores para a extinção de espécies, fica aqui o texto de Luís Braziela...
Sejam vocês os próximos a mandar textos...
P.S.: a menina Kalau disse que tinha um texto para publicar aqui para aí há dois anos, cabecinha de alho-xoxo.. Veja lá se se lembra, sim?!
“A diversidade biológica designa a variabilidade dos organismos vivos nas suas relações com o meio onde vivem. Admite-se que esta variabilidade diminua por causa da destruição progressiva dos meios onde habitam esses organismos (oceanos e mares, florestas, regiões costeiras).”
Dados da União Mundial para a Conservação da Natureza, mostram que houve um aumento superior a 16 mil espécies em vias de extinção, entre plantas e animais, das quais se destacam a recente inclusão na lista do urso polar, do hipopótamo e de várias flores do Mediterrâneo. No total, o número de espécies em vias de extinção já ultrapassou as 40 mil. A região do Mediterrâneo é das mais preocupantes, onde se contam 34 focos críticos de biodiversidade, estando contindas neste ecossistema espécies de fauna e de flora que não se encontram em nenhum outro ponto do globo. Esta situação tem grande impacto na capacidade produtiva e regenerativa dos ecossistemas.
O Urso Polar é mais uma das vítimas, desta feita como consequência do aquecimento global. Outras espécies também se descatam como o hipopótamo que viu a sua população levar uma quebra de 95%, facto mais notório na República Democrática do Congo e na Zâmbia e também o número de Gazelas Damas, do Sahara, diminui nos últimos 10 anos uns drásticos 80%.
Oficialmente estão já extintas em todo o mundo 784 espécies e outras 65 só podem ser encontradas em cativeiro.
O Livro Vermelho sobre os Vertebrados, da responsabilidade do Instituto da Conservação da Natureza nacional, no seu último relatório, aponta para que o número de espécies ameaçadas em Portugal já seja de metade. Deste relatório decorre que são os peixes de água doce e migrados que se encontram na pior situação, já que 69% estão reduzidos a populações que se encontram em dificuldades de subrevivência.
Das 512 espécies observadas pelo Instituto, 42% estão em risco de extinção, sendo de situação preocupante espécies como o Lince Ibérico, a Cabra Montês, o Abutre Preto, o Saramugo e o Lobo-Marinho, que vêm o seu futuro equiparado ao de espécies como o Esturjão, o Urso Pardo ou o Falcão-da-Rainha que fazem parte do leque de 19 espécies já extintas em Portugal, das quais 17 são aves.
São diversas as causas apresentadas como inflacionadoras do número de espécies extintas e em risco
de extinção. Desde a destruição, fragmentação, poluição ou a deteorição dos habitats, até às doenças, atropelamentos, caça furtiva e invasão de espécies exóticas, sem nunca deixar de parte factores como a construção de redes viárias, urbanizações e barragens que modificam e destroem os habitats, assim como os incêndios e as práticas agrícolas que se têm vindo a adoptar nos últimos tempos.
São várias as instituições e analistas que indicam que a perda de diversidade biológica não fica por aqui, existindo mesmo tendência para que a situação se inflacione com reprecursos gravíssimas no meio ambiente.
Mediante tal situação, diversas instituições têm vindo a debruçar-se sobre o assunto, tentando introduzir medidas no quotidiano dos cidadãos e dos governos de todo o mundo por forma a travar o avanço do problema.

1 Comments:
estou sempre aberto a novas ideias...
Post a Comment
<< Home